O Juiz de Paz na Roça

Dias 10 de dez às 20h e 11 de dez às 16h e 20h

juiz square

O Juiz de Paz na Roça - Projeto Comediógrafos Pioneiros
Dias 10 de dezembro às 20h e 11 de dezembro às 16h e 20h

De MARTINS PENA com a adaptação de CAIO DE ANDRADE

O texto, escrito em 1833, quando Martins Pena tinha 18 anos, é considerado o inaugurador de nosso teatro. A trama descreve os costumes da zona rural - preocupação das primeiras obras do autor. Depois de infeliz passagem para a tragédia, o dramaturgo voltaria às comédias, mas ambientadas na corte. A trama fala da convivência atribulada e controvertida de uma comunidade caipira às voltas com as mazelas de um juiz arbitrário, corrupto e inábil que comanda a justiça local com interesses próprios e leis manipuláveis.
As cenas são curtas, tendo apenas a extensão necessária para o desenrolar dos fatos. Tudo é essencial, econômico, inclusive as rubricas (marcações da cena), que são precisas e significativas até no vestuário.  Martins Pena manipula com eficiência e colorido os elementos dramáticos, reproduzindo com fidelidade a linguagem coloquial.

ELENCO - Alexandra Dias / Camilla Zappa / Gabriela Cobianchi / Giovanna Hespaña / Giulia Banzatti / João Coura / João Gabriel Bogado / Karen Rodrigues / Luana Filippini /Luana Pereira / Lucas Costa / Maria Eduarda Brandão / Maria Julia Araujo / Mariana Garcia / Rafael Gurgel / Rafael Pacheco /Vinicius Félix / Vitória Fernanda e Yasmin Menezes.

PROJETO COMEDIÓGRAFOS PIONEIROS

COMPANHIA DE JOVENS ATORES DO IST e UNIFATEA COMPANHIA DE TEATRO, COMANDADAS POR CAIO DE ANDRADE, MONTAM PEÇAS DE ARTHUR AZEVEDO, FRANÇA JUNIOR E MARTINS PENA.

Eles deram a base, o alicerce, as balizas que hoje resultam no modo brasileiro de fazer comédia. De meados do século XIX até o início do XX, época em que os espetáculos consagrados eram importados da Europa, quando o humor chegava com sotaques e imitar (ou traduzir) os autores do velho continente era quase uma obrigação para quem almejava o sucesso Arthur Azevedo, França Junior e Martins Pena trouxeram o Brasil para a cena.
O modo brasileiro, as personagens nacionais, as piadas do nosso cotidiano, a prosódia caipira e a carioca, questões políticas, o panorama econômico e a fragilidade das instituições que passavam por grandes modificações – o regime muda: sai a monarquia entra a república; a escravidão é abolida, etc. – tudo isso começa a aparecer nos palcos através do trabalho desses três grandes dramaturgos. Cada um com suas características, seu humor particular – com mais ou menos grau de sofisticação, acabamento e dramaticidade – mas sempre com a marca nacional estampada em histórias divertidas, pitorescas e cheias de brasilidade.

Nesse ano, Caio de Andrade, dramaturgo e diretor da COMPANHIA DE JOVENS ATORES DO IST e da UNIFATEA COMPANHIA DE TEATRO traz à cena três textos icônicos desses importantes comediógrafos: AS DOUTORAS de França Junior, O JUIZ DE PAZ NA ROÇA de Martins Pena (ambas com o grupo de jovens atores do IST que possuem entre 12 e 17 anos) e O MAMBEMBE, de Arthur Azevedo (com os universitários da UNIFATEA).

Os três textos foram adaptados por Caio de Andrade, também responsável pela direção dos espetáculos e começam sua temporada já no final de novembro se estendendo até o mês de março do próximo ano. A saber:

- AS DOUTORAS – Dias 25 26 e 27 de novembro – Sempre às 20h;
- O JUIZ DE PAZ NA ROÇA – Dias 10 (dois horários – às 17h e 20h) e 11 de dezembro – às 20h;
- O MAMBEMBE – Março de 2017 (datas ainda não definidas).

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